sábado, 18 de dezembro de 2010

Kombi ainda está sendo produzida com quase a mesma estrutura da original. Começou a ser montada no Brasil em 1957, na fábrica da Volkswagen, São Bernardo do Campo (SP), com motor 1.2 e sistema de ignição de apenas seis volts. E para homenagear a chamada “Velha Senhora”, o designer Eduardo Oliveira faz as projeções de como seria uma reestilização mais completa do utilitário tão popular e que será eternamente um clássico, não apenas no mercado brasileiro, mas no mundo todo.

Na Alemanha, a marca alemã prepara uma nova geração a partir do protótipo mostrado no Salão de Detroit de 2001. Será um carro moderno, cujo lançamento, pelo menos no mercado europeu, deverá acontecer em 2013. Portanto, não se deve confundir com o projeto mostrado pelas projeções de Oliveira, que são apenas um exercício de design, procurando manter as principais características da primeira Kombi. “Queria seguir o estilo da perua original na dianteira, com farol redondo cortado ao meio pelo famoso vinco curvo que faz as linhas biquini na frente” explica ele.
“O formato é o tradicional pão-de-forma, não quis fugir disso, senão ela se tornaria um furgão comum dos dias de hoje”, diz Oliveira. “O interessante da Kombi é ter o motorista sentado em cima do eixo. “ A traseira tem um grande vinco retangular que empurra a tampa do porta-malas para dentro, nele abriga a lanterna em forma de cápsula no qual lembra a Kombi de segunda geração”, complementa.

A simplicidade do interior carro também foi mantida nessas projeções, que mostram uma releitura do que poderia ser uma Kombi mais atual. “O painel é simples e reaproveita parte das peças do Fusca que fiz e a alavanca de câmbio fica no console para melhorar o espaço para três passageiros”, conta Oliveira, atento à esse detalhe do espaço na frente, atrapalhado também pela alavanca do freio de estacionamento.

Nessa releitura, a Kombi também teria sua versão picape com ou sem caçamba. “A primeira teria portas na lateral para facilitar o acesso de cargas e abaixo um pequeno porta-malas fechado”, conta o designer. “E a versão sem caçamba é praticamente um mini caminhão no qual permite infinitas combinações personalizadas para o tipo de carga, inclusive a adoção de um trailer como na versão caracol”, finaliza.

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