O Brasil entra na segunda década do século XXI com um resultado memorável, pelo menos para o setor automotivo. No balanço final relativo à 2010 divulgado nesta quarta-feira (5) pela Fenabrave o mercado nacional como um todo (englobando carros, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários) cresceu 12,4%, com 5.444.387 veículos colocados nas ruas ante 4.842.736 em 2009.
Sergio Reze, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, elenca o bom desempenho da economia, as taxas de juros atrativas praticadas em 2010 e o fluxo abundante de recursos para financiamentos como alguns motivos para o bom resultado obtido no ano passado. Ainda segundo Reze, a decisão do Banco Central de aumentar o depósito compulsório e as novas regras de financiamento mais rígidas poderão reduzir as vendas de veículos ao longo de 2011, mas até o momento elas ainda "não perturbaram o mercado", analisa o representante.
Se isolarmos somente automóveis e comerciais leves a expansão nas vendas foi de 10,6%, com 3.329.170 emplacados no ano passado contra 3.009.201 registrados em 2009. Um percentual que merece destaque é a variação entre dezembro de 2009 e 2010, com alta de 29,9% no último ano. Entre as fabricantes, a Fiat mais uma vez foi a líder em participação com 21,9% entre carros e comerciais leves, seguida por VW (20,3%), Chevrolet (19,6%), Ford (10%), Renault (5%) e Honda (4,3%).
O Volkswagen Gol manteve-se o líder entre os carros mais vendidos, com 293.783 unidades comercializadas. Em seguida está o Fiat Uno (incluindo o Mille) com 229.323, Chevrolet Celta com 155.180, Volkswagen Fox/CrossFox com 143.782, Chevrolet Corsa Sedan (incluindo Classic) com 141.443, Fiat Palio com 137.519 e Fiat Siena com 120.518. No que diz respeito aos comerciais leves, a Fiat Strada foi mais vendida em 2010 com 116.794 exemplares. Na segunda posição está a Volkswagen Saveiro com 62.200 unidades novas nas ruas seguida pela Chevrolet S10 (43.203), Ford EcoSport (43.044), Chevrolet Montana (36.671), Toyota Hilux (33.663) e Hyundai Tucson (28.046).Sergio Reze, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, elenca o bom desempenho da economia, as taxas de juros atrativas praticadas em 2010 e o fluxo abundante de recursos para financiamentos como alguns motivos para o bom resultado obtido no ano passado. Ainda segundo Reze, a decisão do Banco Central de aumentar o depósito compulsório e as novas regras de financiamento mais rígidas poderão reduzir as vendas de veículos ao longo de 2011, mas até o momento elas ainda "não perturbaram o mercado", analisa o representante.
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