sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ROTA testa novas viaturas

 A Polícia Militar de São Paulo, mais especificamente a ROTA – Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar, está testando novas viaturas, para substituir a já ultrapassada Blazer. Nas fotos do post, vemos uma belíssima Hilux SW4, 6 cilindros a gasolina. Segundo informações, outros carros que estão (e vão ser) testados são a Hyundai Santa Fé, Chevrolet Suburban e até mesmo a Honda CR-V, na busca da melhor viatura para o dia-a-dia puxado de combate ao crime.


  A Hilux já é usada como viatura em Fortaleza, e já ouvi reclamações de instabilidade em altas velocidades, porém não sei se isso é real ou não. Espero que a Policia de SP se equipe com novas – e eficientes viaturas. Como o uso desses carros é de 24h por dia, os carros têm que ser extremamente resistentes – e de manutenção barata, vide a utilização do resistente Corsa Classic, com motores 1.6, em grande parte da frota.







A Polícia Militar merece um carro desses – ou até melhor!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Funcionários da visul teram um reajuste de 7%

A direção do Sindicato dos Condutores de Mogi das Cruzes e Região deixou a reunião de ontem do Conselho Municipal de Transporte de Suzano bastante animada. Isso porque a empresa teria se comprometido a reajustar em 7% os salários dos funcionários da empresa que detém o monopólio do transporte público em Suzano. 
Nos últimos dois meses, a entidade sindical tentou promover greve de trabalhadores e forçar a Visul a conceder o aumento para cerca de 300 funcionários. 
A empresa condicionou o reajuste salarial ao aumento do valor da passagem, que teria de ser autorizado pela prefeitura suzanense, dona da concessão do transporte coletivo. O impasse durou mais de 60 dias e ontem chegou ao fim. (B.S.)

A tarifa de ônibus em Suzano sobe para 2,40

A tarifa dos ônibus e das lotações em Suzano subirá dos atuais R$ 2 para R$ 2,40. Os mais de 250 veículos da Viação Suzano Ltda. (Visul) e do transporte alternativo transportam cerca de 60 mil pessoas por dia. O valor das passagens foi definido no fim da manhã de ontem, após a reunião do Conselho Municipal de Transporte realizada no Centro de Aprendizagem Profissionalizante (Ceap). O decreto informando sobre a nova tarifa deverá ser publicado até o fim desta semana e o preço novo será cobrado cinco dias úteis após a publicação. 
A expectativa é de que os passageiros comecem a pagar mais caro pelas viagens nas linhas municipais entre quinta e sexta-feira da semana que vem. Cerca de 30 pessoas participaram da reunião que foi comandada pela secretária de Transporte, Sistema Viário, Trânsito e Mobilidade Urbana, Lucia dos Santos Montibeller.

Representantes do Sindicato dos Condutores de Mogi e Região, da Viação Suzano (Visul), dos taxistas convencionais e dos transportadores alternativos acompanharam a conversa que inicialmente estava marcada para a sede da Secretaria de Segurança.

A Visul solicitava reajuste da tarifa desde 2008. O último pedido da empresa reivindicava a elevação da tarifa para R$ 2,72. O Conselho Municipal, que é controlado pela prefeitura, sem qualquer justificativa técnica, autorizou o reajuste para R$ 2,40. 
Apesar da diferença de mais de R$ 0,30, os representantes da Visul não reclamaram do acordo que hoje deverá ser registrado em ata. Os motoristas do transporte alternativo também gostaram da nova tarifa. Ainda durante a reunião, a prefeitura informou que os cerca de 140 taxistas tradicionais da cidade também poderão reajustar a tarifa que estava congelada desde 2001.

Para autorizar o reajuste da passagem, a Setrans exigiu da Visul a renovação da frota de coletivos. Funcionários da concessionária disseram que a empresa não tem condições de colocar mais de quatro novos ônibus (nos próximos seis meses) para atender a demanda de passageiros. Além disso, a secretária avisou aos representantes da Visul que a fiscalização do serviço será mais rigorosa e que a empresa terá de circular com mais pontualidade.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cresce a venda de veículos comerciais no Brasil


Nos últimos tempos, os transportadores têm optado pelos veículos comerciais leves, entre eles, os furgões, para escapar das duras restrições aos caminhões.
De acordo com um levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo (Setcesp), 12 meses após o cumprimento da lei de restrições, a frota paulistana teve aumento de 30% de novos veículos comerciais leves.
Além da lei das restrições, esse crescimento se deu, entre outros fatores, pelo aumento do consumo das classes C e D. Outro aspecto importante é a facilidade de circulação destes veículos. Eles se tornam extremamente necessários para movimentação de mercadorias principalmente nas grandes cidades.
Daily Vetrato: comercial leve na versão para passageiros
 A Iveco não poderia ficar de fora dessa tendência e oferecer mais opções ao seu cliente. O Iveco Daily 35S14 é um modelo de caminhão leve da Iveco que tem livre circulação nas áreas de restrição das grandes cidades. Além de opções de carga, a marca oferece uma versão de furgão para passageiros, o Daily Vetrato.
A marca lançou neste ano campanhas que mostravam o caráter versátil de seus caminhões leves. Para facilitar a compra do Iveco Daily 35S14, durante todo o mês de dezembro os consumidores poderão comprar o veículo com três anos de garantia.Clique aqui e saiba mais sobre essa promoção exclusiva.

Fonte http://www.blogiveco.com.br

sábado, 18 de dezembro de 2010

Kombi ainda está sendo produzida com quase a mesma estrutura da original. Começou a ser montada no Brasil em 1957, na fábrica da Volkswagen, São Bernardo do Campo (SP), com motor 1.2 e sistema de ignição de apenas seis volts. E para homenagear a chamada “Velha Senhora”, o designer Eduardo Oliveira faz as projeções de como seria uma reestilização mais completa do utilitário tão popular e que será eternamente um clássico, não apenas no mercado brasileiro, mas no mundo todo.

Na Alemanha, a marca alemã prepara uma nova geração a partir do protótipo mostrado no Salão de Detroit de 2001. Será um carro moderno, cujo lançamento, pelo menos no mercado europeu, deverá acontecer em 2013. Portanto, não se deve confundir com o projeto mostrado pelas projeções de Oliveira, que são apenas um exercício de design, procurando manter as principais características da primeira Kombi. “Queria seguir o estilo da perua original na dianteira, com farol redondo cortado ao meio pelo famoso vinco curvo que faz as linhas biquini na frente” explica ele.
“O formato é o tradicional pão-de-forma, não quis fugir disso, senão ela se tornaria um furgão comum dos dias de hoje”, diz Oliveira. “O interessante da Kombi é ter o motorista sentado em cima do eixo. “ A traseira tem um grande vinco retangular que empurra a tampa do porta-malas para dentro, nele abriga a lanterna em forma de cápsula no qual lembra a Kombi de segunda geração”, complementa.

A simplicidade do interior carro também foi mantida nessas projeções, que mostram uma releitura do que poderia ser uma Kombi mais atual. “O painel é simples e reaproveita parte das peças do Fusca que fiz e a alavanca de câmbio fica no console para melhorar o espaço para três passageiros”, conta Oliveira, atento à esse detalhe do espaço na frente, atrapalhado também pela alavanca do freio de estacionamento.

Nessa releitura, a Kombi também teria sua versão picape com ou sem caçamba. “A primeira teria portas na lateral para facilitar o acesso de cargas e abaixo um pequeno porta-malas fechado”, conta o designer. “E a versão sem caçamba é praticamente um mini caminhão no qual permite infinitas combinações personalizadas para o tipo de carga, inclusive a adoção de um trailer como na versão caracol”, finaliza.
Primeiro é preciso saber do que é feita a tinta que caiu no veículo. Se for à base de água a solução do problema é bem fácil. “Como as tintas látex, dá para remover com um pano ou com algodão, utilizando um polidor”, explica Wilson Zimmermann, da oficina de pintura e funilaria SP Center Car. 

Agora, se a tinta não for à base de água, o problema é bem mais complicado e o mais indicado é que um profissional faça o serviço de remoção. “Respingos de tintas em carros zero quilômetro, que nunca sofreram pintura, podem ser removidos com thinner”, diz Wilson, que ressalta: “mas tem que ser feito [a remoção] por um profissional. O thinner é um solvente muito forte”. 

Em carros que já passaram por pintura, o solvente não pode ser utilizado porque remove a tinta do veículo. Nesses casos, somente uma nova pintura pode resolver o problema. O preço de um polimento completo fica na faixa de R$ 200 a R$ 240. Já a repintura do veículo pode variar de R$ 300 (apenas a peça atingida pela tinta) a R$ 4.000 (o carro todo).

Estacionamento do futuro



Fonte: Autostandt.
Não é novidade para nenhum motorista que a frota de carros nas grandes cidades está aumentando. Além dos problemas de congestionamento, isso faz com que a árdua tarefa de encontrar uma vaga para deixar o carro se torne cada dia mais difícil. E já que o espaço também é limitado nos centros urbanos, a solução encontrada pelos estacionamentos é adotar a tecnologia das formas mais ousadas.

A tecnologia a favor da baliza.

Várias marcas dão uma mão ao motorista implementando câmeras e sensores de estacionamento em alguns de seus modelos. Embora não acabe com o problema da falta de vagas, isso facilita o trabalho do motorista ao “aproveitar” espaços difíceis de manobrar, além de reduzir o tempo para a baliza.

Fonte: Ford.
Também visando reduzir a penitência em busca de um lugar para estacionar, alguns shoppings já adotaram um sistema, no mínimo, interessante. Por exemplo, no MorumbiShopping, em São Paulo, cada vaga possui um sensor que acende uma luz vermelha quando o espaço estiver ocupado, e verde quando estiver livre. Também existem placas posicionadas em pontos estratégicos, que apontam para as vagas livres.
Indo um pouco mais longe nessa história da automação veicular, a Google está desenvolvendo uma tecnologia que permite aos carros, literalmente, se pilotarem sozinhos. Dessa maneira, bastaria que parássemos o carro em qualquer lugar da rua para que um software se encarregasse do estacionamento.

Automatizando o processo

E se, em vez de auxiliar o motorista a manobrar o carro, a tecnologia pudesse ser utilizada para automatizar completamente o processo? Dessa forma, estacionamentos poderiam ser construídos na forma de prédios, com um grande aproveitamento de espaço.
Surge então o conceito das construções automatizadas, com sistema de elevadores inteligentes onde toda a administração das vagas é feita por software. O vídeo acima apresenta o modelo de funcionamento de um projeto de 10 andares e capacidade para mais de 500 carros.

O cubo

Embora não conte com o mesmo visual futurista, o estacionamento “The Cube” de Birmingham, Reino Unido, fez um investimento de mais de 2 milhões de libras para dispensar os manobristas.

Fonte: BBC.
Após validar seu ticket na entrada, basta estacionar o veículo em um elevador e deixar que o maquinário encontre uma vaga no subsolo. Para retirar o veículo, o motorista apresenta o mesmo ticket a um leitor digital, para que o veículo seja devolvido rapidamente em apenas 2 minutos.

Em formato de prédio

Um estacionamento de Moscou, Rússia, consegue alojar 34 carros em um espaço de apenas 100 metros quadrados. Como? Com a ajuda de um elevador e de um prodigioso sistema capaz de rotacionar os carros e posicioná-los nas vagas. Ao contrário do sistema adotado pelo “The Cube”, aqui é necessário que um ser humano opere o maquinário.
O sistema trabalha com um único eixo e tem capacidade de apenas quatro carros por andar. Mesmo assim, estacionamentos assim ocupam muito menos espaço do que as tradicionais rampas veiculares e poderiam eliminar da capital russa a fama de “lugar onde todos estacionam onde querem”.

Atração turística.

Mas a construção mais surpreendente encontra-se na Autostadt, o “parque temático dos automóveis” localizado em Wolfsburg, Alemanha. Conectadas à fábrica da Volkswagen, estão duas torres de vidro com 60 metros de altura em que os veículos recém-fabricados são guardados. Cada torre conta com dois elevadores com capacidade de 20 vagas por andar.

Fonte: Autostandt.
A CarTower Discovery, é um passeio por dentro da construção, aberto aos turistas. Dentro de uma cabine de acrílico, seis passageiros são elevados a uma altura de 48 metros como se estivessem dentro de um dos carros. A vaga dedicada ao passeio proporciona uma ampla vista do parque, pena que os demais veículos não demonstrem sua satisfação.

Fonte: Autostandt.

E no futuro?

Embora já estejam em atividade, os estacionamentos acima ainda são pouco comuns e estão mais para atrações curiosas do que para soluções aos grandes centros. Se por um lado representam um alto investimento, por outro eles poderiam acabar de uma vez por todas pela procura por vagas. O processo automatizado também reduz as chances de pequenos acidentes e arranhões no momento da baliza.
A tendência é que os carros, aos poucos, assumam dimensões menores e adotem fontes de energia renováveis no futuro. Não é difícil imaginar construções imensas revestidas de painéis de captação solar, onde carros elétricos seriam recarregados enquanto estão estacionados.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

HONDA mostra o novo desenho do novo civic


As formas do que virá a ser a nova geração do Honda Civic poderão ser conhecidas no Salão de Detroit (EUA), que abre suas portas para o público em geral entre 15 e 23 de janeiro. Sem muitos detalhes, a fabricante informa apenas que o modelo estará presente no evento em forma de protótipo, antecipando o Civic de produção que deve chegar ao mercado norte-americano no ano que vem. 

Um desenho oficial mostra que o modelo que estará em Detroit será um hatch. Pelo menos, agora é possível comparar a imagem divulgada com a projeção publicada da versão sedã, publicada na edição de novembro deAutoesporte . Na comparação, fica claro que o Civic hatch terá o mesmo formato dos faróis do sedã. E que o modelo de dois volumes terá mais apelo esportivo, como acontece com geração atual. 

O Omega volta para o pais para resgatara imagem dos anos 90

O Omega Fittipaldi foi um dos destaques da Chevrolet no Salão do Automóvel de São Paulo e agora, a partir da segunda quinzena de dezembro de 2010, a edição especial com o sobrenome do bicampeão da Fórmula 1 está disponível nas concessionárias. Além do sobrenome famoso, o sedã ganhou novo conjunto de motor com injeção direta e transmissão automática de seis marchas.

A parceria com Emerson Fittipaldi não é novidade para a empresa, que já havia lançado o Monza 500 EF, em 1990. Agora, o sobrenome do campeão é a cartada da empresa para trazer o Omega de volta às paradas de sucesso. O sedã começou a ser produzido aqui em 1992, com o título de carro mais sofisticado do Brasil. Em 1998, passou a ser importado da Austrália e, desde então, perdeu mercado e prestígio, ficando marcado como carro corporativo ou de órgãos governamentais.

A série especial promove a estréia a evolução do motor Alloytec 3.6 V6 SIDI, com injeção direta de combustível, cuja potência saltou de 254 para 292 cavalos, com torque de 36,7 mkgf. Embora não divulgue números exatos, a Chevrolet garante que o motor está mais econômico e que as emissões de poluentes foram reduzidas. Ainda segundo os dados de fábrica, o novo Omega acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e sua velocidade máxima é de 235 km/h, limitada eletronicamente.

A transmissão também está na lista de novidades. O sistema automático conta agora com seis marchas e uma opção “Sport”, que realiza as trocas com um giro mais elevado. Além disso, o motorista também pode assumir o comando das trocas com a opção “Active Select”, mudando as marchas através da alavanca.

No visual, o carro traz algumas discretas modificações. Na dianteira, novo desenho da grade, dos faróis de neblina e do para-choque, além de máscara negra nos faróis. Na lateral aparece a inscrição “Fittipaldi”, identificando a série especial, enquanto a traseira ostenta agora um discreto spoiler na tampa do porta-malas.

Por dentro, o modelo agora tem interior bicolor, novo volante e painel central multimídia com tela touch-screen de 6,5 polegadas. Através dele o motorista controla o rádio, CD com capacidade para leitura de MP3 e que pode gravar até 14 discos em seu disco rígido. Outra novidade é o sistema Bluetooth totalmente integrado, que além das ligações telefônicas, também permite reproduzir músicas diretamente do iPod ou outro aparelho de MP3 que disponha desta tecnologia. O display, ainda, mostra as imagens da câmera de ré.

O Chevrolet Omega Fittipaldi será vendido a partir de 128 600 reais, com dois anos de garantia, sem limite de quilometragem. O comprador ainda leva um pacote de benefícios chamado “Concierge”, que inclui assistência domiciliar, serviços de leva e traz para realização de serviços na concessionária, serviço de ‘motorista amigo’ para quando o condutor fica impossibilitado de dirigir, além de assistência para reserva em hotéis e restaurantes.

sábado, 4 de dezembro de 2010

BRASIL TERÁ ELÉTRICO DE AUTONOMIA ESTENDIDA, O MMR CITY



Quando surgiram as primeiras notícias sobre esse carro, ele ainda se chamava MMR-1. Poderia ter tanto um motor elétrico quanto um de moto, mas os tempos acabaram exigindo uma outra abordagem. “O MMR City vai nascer exclusivamente elétrico, só com peças nacionais”, disse Nicola Monaco, fundador da MMR Motorsport, especializada na criação de automóveis em fibra de vidro. Pois é, o nome vai ser City. E, no final, ele será elétrico, mas com uma ajudinha de motores a combustão. Será o primeiro elétrico brasileiro com autonomia estendida (opcionalmente). E vem também em versão picape, a Work, furgão, a Work CR (de Capota Rígida), e van. Com o mesmo nome: Work Van. 

As quatro versões de carroceria já estão desenhadas, tudo com a ajuda do software Catia, que ajudou Monaco a calcular pesos, dimensões e peças que o novo veículo usaria. A carroceria será de plástico reforçado com fibra de vidro e de curauá, uma planta aparentada do abacaxi, fornecida pela Pematec Triangel. A estrutura é tubular tanto para ela quanto para o chassi. Os MMR terão tração traseira e receberam cálculos cuidadosos para distribuir bem o peso. Na parte de trás ficam o motor e seu controlador (antes do eixo). No meio, sob os bancos, vão as 12 baterias tracionárias de chumbo-ácido, fornecidas pela Tudor. Na dianteira, o estepe e o gerador, movido a álcool, combustível que não está sujeito a envelhecimento, como a gasolina, além de ser mais correto do ponto de vista ambiental, já que ele não incrementa a quantidade de gás carbônico na atmosfera. Apenas devolve o que a cana retirou dela. 

Como Monaco ressaltou no começo, o carro será todo construído com peças nacionais. O para-brisa será o mesmo usado no Fiat Mille. Os vidros laterais serão feitos sob medida. Os faróis serão os do VW Fox atual, enquanto as lanternas traseiras serão as mesmas usadas no VW Polo Sedan. Não inteiras, mas a parte que vai instalada nos para-lamas do sedã da marca alemã. Espere por peças nacionais também no interior, com bancos, volante esportivo e mostradores Cronomac. Com o emblema MMR.

No que toca à Fiat, além do para-brisa do Mille ela emprestará ao carro também as suspensões, independentes nas quatro rodas. Atrás, o carro terá semi-eixos e juntas homocinéticas, o que deve garantir um comportamento dinâmico mais previsível, sem a cambagem variável dos derivados do Fusca. Quando airbags se tornarem uma exigência legal, os MMR devem incorporar volantes da Fiat com o componente. Freios a disco nas quatro rodas também devem ajudar a parar os MMR em espaços tão curtos quanto os próprios carros. 

Só com a carga das baterias, o City pode percorrer até 100 km e atingir a velocidade máxima de 100 km/h, segundo a MMR. É o que o motor Voges de 10 cv permitirá para o urbaninho de 650 kg e 2,60 metros de comprimento. “É possível colocar um motor mais forte, mas a autonomia seria muito sacrificada”, disse Monaco. Com o gerador movido a álcool, o carrinho pode ter uma autonomia de até 300 km. Ele é acionado automaticamente pelo controlador do motor elétrico. Basta que as baterias atinjam apenas 30% de sua carga. O controlador, criado pela NPR Eletrônica, também auxilia as baterias com um sistema de regeneração de frenagens. 

A picapinha, com vocação para o trabalho, terá um motor Voges mais forte, de 15 cv. Não só porque ela pesará 700 kg, mas também por sua capacidade de carregar até 400 kg (370 kg na versão CR e 350 kg na Van). Para ter mais espaço de caçamba, a picape também é 30 cm mais comprida, com 2,90 metros, todos eles inseridos no entre-eixos, que passa de 1,80 metro no City para 2,10 metros na Work. 

A MMR pretende ter um protótipo pronto para rodar em janeiro do ano que vem, mas já aceita encomendas para todos os modelos pelo e-mail mmr-motorsport@uol.com.br. A princípio a empresa diz que poderá atender a uma demanda de encomendas de até 20 unidades por mês. O MMR City tem preço estimado em 46000 reais, o que inclui, além do que já descrevemos, rodas de liga leve de aro 14, pneus 175/65 R14 e três anos de garantia no veículo (as baterias e o sistema de tração ainda não tiveram seus períodos de garantia definidos). A direção é mecânica. A Work custará 52000 reais, a Work CR, 54000 reais e a Work Van, 56000 reais.




FONTE:http://quatrorodas.abril.com.br